terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O PDI...


Não é o que você pensa, o PDI é... Partido para o Desenvolvimento do Interior. Assim nasce um partido, com génese na cidade vizinha de Seia, o partido começa a dar os primeiros passos. Para já, e pelo que se depreende da página do Facebook, não passam de intenções. Em defesa do interior, este partido embrionário pretende representar e defender a região. Numa altura em que a sociedade vê os partidos como forma de os oportunistas singrarem na vida, veremos se este partido que ainda não é partido, não morrerá à nascença. Não é fácil um novo partido se enquadrar num meio dominado pelos "tubarões" existentes. O partido evoca que não é  da esquerda, do centro ou da direita, apenas ambiciona dar "voz" ao interior do país.Veremos que força terá este PDI.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Desconstrutivismo do interior


O Jornal Expresso trouxe às bancas este fim-de-semana A Revista onde "projecta" Lisboa e Porto para 2053. Convida conceituados arquitectos a manipular o território destas "metrópoles" numa atitude que se pensa de intelectualidade. O Expresso acaba de dar ainda mais ênfase ao litoral e às duas principais cidades deste rectângulo chamado Portugal. O interior cada vez mais é reduzido a pó, não existindo a frontalidade de tocar o dedo na ferida. Seria mais inteligente a este semanário convidar estes projectistas a manipular os territórios do interior e dar-lhe a alma que falta para a "reconquista" no povoamento. Não será difícil de prever como estarão as cidades da região da Serra da Estrela em 2053, as políticas a que temos estado a assistir serão "a morte" de uma região. 
Quando há mais de 20 anos o município de Évora convidou Álvaro Siza Vieira, conceituado arquitecto de dimensão mundial para projectar o plano pormenor da cidade e grandes projectos da cidade, foi potenciada uma cidade acabada de ser Património Mundial, cidade estudantil e turística, uma fusão capaz de dinamizar o interior alentejano.
No "burgo" serrano têm sido os autarcas a projectar o embelezamento eleitoral das cidades. Depois das "metrópoles do têxtil" nada resta, nem mesmo o turismo é alavanca para reconstruir este interior. Serão precisos novos "Forais" para reconstruir e repovoar esta região.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Um rebuçado com sabor amargo.


Já aqui referimos em artigo anterior da vontade de Álvaro Amaro fazer da Guarda o "epicentro" da Beira Interior. Depois de conseguir a delegação de turismo da Serra da Estrela, coordenada a partir de Aveiro, vê agora seus intentos a bom porto ao conseguir que a "sede" da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela fique instalada na cidade da Guarda. Ele próprio tinha sido um nome avançado para presidir ao organismo regional que agora arranca em força. Apesar de o próprio desvalorizar a questão da presidência, referindo que apenas tinha  prometido aos munícipes e eleitores trazer para Guarda a sede do organismo. Verifica-se agora a força da Beira Baixa e da Cova da Beira, senão vejamos que este primeiro mandato autárquico divididos em biénios serão presididos pelos edis da Covilhã e Fundão, no primeiro biénio e segundo biénio respectivamente. Tanto Vítor Pereira (CM Covilhã), como Álvaro Amaro salvaguardaram o consenso obtido, tentando salvaguardar os interesses dos dois lados da Serra. Vítor Pereira terá neste primeiro mandato como vice-presidentes , Filipe Camelo (CM Seia) e António Robalo ( CM Sabugal). No segundo biénio, Paulo Fernandes (CM Fundão) terá como vice-presidentes, Luís Tadeu (CM Gouveia) e José Monteiro (CM Celorico da Beira).