quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Uma rosa murcha que demora a "renascer".


Apesar de a política andar pelas ruas da amargura, em democracia, os partidos políticos são organismos vitais à manutenção dessa democracia. É o confronto politico e de ideias que permitem o "entroncamento" de projectos e discussões importantes à implementação do progresso.  
A concelhia de Gouveia do Partido Socialista vive dias difíceis e de indefinição. Sem líder e sem voz o partido assiste a uma situação embaraçosa. As eleições internas marcadas para o passado dia 6 de Dezembro não passaram de intenções atendendo que não surgiu uma única lista, um líder disponível para liderar a oposição em Gouveia.
Ao longo de doze anos o "fantasma" de Santinho Pacheco continuou a imperar e ainda agora foi falado do regresso do ex-presidente de câmara para liderar os socialistas. Um regresso ao passado seria o maior erro deste partido, a vida politica gouveense necessita de novas caras, novas ideias e juventude com sangue na "guelra" com vontade de enfrentar os problemas locais.
As principais figuras parecem não querer assumir um papel ingrato de reerguer o partido das sucessivas derrotas autárquicas. Nem mesmo João Amaro, figura incontornável do partido, com crédito junto do eleitorado mostrou-se indisponível para se tornar "homem do leme".
Talvez seja o momento certo para surgir um líder, desconhecido, sem vícios, capaz de reerguer um partido envolto no marasmo. 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Ideias que alimentam... a Gouvitânia


Muitos jovens com capacidade têm optado emigrar, um flagelo recente face à escassez de oportunidades. Portugal nunca foi um país de oportunidades e nunca há-de ser . Neste país vingam os oportunistas, o sistema acaba por valorizar aqueles que de certa forma estão no lugar certo à hora certa, no posto certo de preferência com cunha. O mundo é feito de injustiça, por certo muitos de vós já se sentiram atraiçoados por um amigo, um professor, um colega... diriam vocês: « aquela ideia era minha!». O Ser Humano tem destas coisas, imperar as ideias dos outros para vangloriar o seu ego e o seu posto de trabalho. Pensamos que isto só acontece nos grandes centros, mas cá na pequena Gouvitânia, ao longo dos anos muitas ideias nascem, são menosprezadas, tidas como não aceites, e 2 a 3 anos mais tarde faz-se luz!! Nasce um projecto, encaram-se os holofotes da televisão e todos batem palmas. Os louros esses, são sempre para os mesmos, aqueles que ocupam os lugares de destaque. 
Aqueles que arduamente trabalharam para chegar a um resultado final, vêem-se na contingência do abstraccionismo da vida , que buscam uma oportunidade e uma porta que se abra. Assim se perdem valores na pequena Gouvitânia, apenas os "Senhores" têm direito ao patamar mais alto.