sexta-feira, 9 de março de 2012

Ana Manso nomeia marido...e demite-o logo a seguir!

O dia amanheceu com a notícia da nomeação de Francisco Manso para auditor interno da ULS da Guarda. Ana Manso, actual presidente do Conselho de Administração fizera o despacho, nomeia o marido. As primeiras criticas surgiram ainda pela manhã, os socialistas locais consideraram "imoral" a nomeação. Ana Manso não resistiu às críticas e acaba por demitir o marido no mesmo dia que o nomeou...Em declarações Ana Manso considerou que o seu marido foi nomeado como administrador hospitalar de carreira com mais de 30 anos de experiência, e ficava em funções sem vencimento. Em Portugal estes cargos ou "tachos" deviam ser levados a concurso por pessoas idóneas e com júri isento de relações com os cargos em funções.

Casa do Concelho de Gouveia em Lisboa acolhe exposição de Grafonolas a 17 e 18 de Março

A "embaixada" gouveense em Lisboa irá acolher uma exposição de Grafonolas nos próximos dias 17 e 18 de Março. A colecção é de António Tente, natural de Folgosinho, um conterrâneo radicado em Lisboa, possuidor de mais de uma vintena de máquinas.  Abertura da exposição ocorrerá pelas 15h do dia 17, onde o coleccionador colocará algumas das suas máquinas a funcionar e falar da sua paixão pelas Grafonolas.

Distrito da Guarda perde eleitores

O distrito da Guarda perdeu em seis meses 1.226 eleitores, segundo relatório divulgado em Diário da República e elaborado pela Direcção-Geral da Administração Interna. Gouveia tem 15.282, Seia tem 25.287 e a cidade da Guarda com 40.111., num total 171.167 no distrito.

Ana Borges ruma ao EUA - futebol feminino do distrito em alta

Ana Borges ruma ao campeonato Norte Americano para jogar S.C. Blue Heat. O trabalho desenvolvido no concelho de Gouveia começa a dar os seus frutos, ao nível do futebol feminino. A jogadora nacional destacou-se no recente torneio internacional que decorreu no Algarve com a camisola das quinas.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Deserto e falido assim está o interior

O interior assume dificuldades enormes, a desertificação cria cada vez mais um fosso difícil de recuperar. A endossar esta dificuldade é a saúde financeira dos municípios, que cada vez mais vivem momentos dificieis sem saneamento suficiente. As apostas falhadas e as despesas fúteis que foram criando, alicerçadas em "obra feita" para ganhar eleições levam a uma situação quase sem retorno. O recente relatório do Anuário Financeiro dos Municípios dá-nos novamente indicações preocupantes. Fornos de Algodres, Seia, Manteigas, Guarda são municípios que não orgulham o distrito, dizer que a dívida por habitante do município de Fornos de Algodres se cifra perto dos 14 mil euros, diz tudo. Não será fácil dizer àqueles habitantes que devem tal valor...afinal que fizeram eles? Os actos praticados pelos autarcas estão agora a revelar-se comprometedores para o futuro do interior e da sobrevivência da região.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Um legado chamado nada

O fecho da fábrica Mimoso, Barbas & Gomes em S.Paio, é um fecho de igual a tantas outras por aí, mas não fosse ela a última "amostra" têxtil do concelho de Gouveia, não lhe daríamos a mínima importância. Há muito que o têxtil deixou de fazer parte do futuro de um concelho cada vez mais diminuto e idoso. Nada resta, a não ser terra e mesmo essa ninguém a quer, deram subsídios para arrancar vinha, olival ou simplesmente deixar de cultivar. Até o queijo apenas tem palco uma vez por ano, todos os outros dias não servem ao patrocínio de uma iguaria que deixou de ser conotada com Gaudela.
Que resta? É a pergunta que tantos outros perguntam, e muitos de vós leitores. Que transformaram Gouveia? Em nada. Os jovens foram obrigados a partir, a descrença era muita, inclusive aqueles que eram conotados com a cor partidária da governação autárquica, partiram, não havia escolha, não havia oportunidades, aqui não há "terra prometida". 
Hoje Gouveia podia ser um nicho de empresas de ensaios e experimentações, a tecnologia e novas energias podiam ter sido o futuro de hà dez anos atrás, talvez Gouveia nunca poderia expirar a ter o Ensino Superior mas poderia ter sido o principio de muitos em inicio de carreira, de jovens cientistas, biólogos, engenheiros...etc. 
Vinte anos de muitas apostas falhadas, um turismo desorganizado e uma industria que entrou em decadência e continuámos incessantemente a salvá-la do inevitável, os empresários não souberam colocar os interesses locais acima dos seus, não se modernizaram, não se auto-instruíram nem apostaram em mão-de-obra qualificada.
Dívida, sobre dívida foi o caminho traçado, a sede de votos de uma população envelhecida, em rotundas, estatuetas e passeios onde já existiam, chamada obra feita. Olhamos para à esquerda e à direita, nada vemos, à latitude e à longitude, ninguém será capaz de acreditar, talvez em D. Sebastião numa manhã de nevoeiro. Os políticos preocupam-se incessantemente por jogos de palavra em jornal local, o tempo pára para eles, não para nós, cada dia que passa mergulha-se cada vez mais no marasmo.O ego do poder é demasiado grande, que é preciso saber-se sentar na cadeira do Poder, é, e muitas vezes sentar-se no lado oposto e tentar perguntar: Que faço eu aqui? A humildade é perspicácia, pede-se paixão e lucidez...coisa que não vejo! Sustentabilidade de governação e cidadania são palavras inexistentes na sociedade política local, roça-se o egocentrismo do alter-ego, pensando que o voto permite tudo e mais alguma coisa. Somos produto daquilo que semeamos, é demais evidente, e já agora que falta luz por aí...que surjam iluminados, é que a população deveria ter sido consultada.

domingo, 4 de março de 2012

Covilhanense João Morgado vence Prémio Literário Vergílio Ferreira

Natural da Covilhã, João Morgado é o vencedor do Prémio Literário Vergílio Ferreira 2012. João Morgado venceu com o seu romance "Diário dos Imperfeitos", cujo prémio pecuniário se cifra em 4 mil euros. O prémio será entregue em Agosto por ocasião dos festejos do Sr. Calvário. O vencedor é professor no Instituto Politécnico de Setúbal, é consultor de imagem e comunicação e já colaborou em alguns jornais nacionais como O Público ou O Sol.