Matos & Prata entre os vencedores de "PME Líder"

É de louvar, face à crise mundial que vivemos, e os problemas que são inerentes no nosso país e claro mais que tudo no nosso concelho, a empresa Matos & Prata oriunda do concelho de Gouveia esteve entre as 2100 que receberam do IAPMEI o prémio "PME Líder" em Santa Maria da Feira. Este prémio visa destinguir as pequenas e médias a nivel nacional com melhores soluções empresariais e solidez financeira. Aqui deixamos os parabéns, e continuação de bom trabalho, são empresas como esta que o concelho necessita para proporcionar riqueza e modelo de bem-estar em Gouveia.

Castelo Rodrigo "dá" Mil Euros por cada novo posto de trabalho.

A Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo está a criar um conjunto de medidas para combater o "flagelo" da desertificação do interior e o desemprego . Entre as medidas, está a incentivar empresários ao dar mil euros por cada novo posto de trabalho criado nas empresas do concelho. O incentivo destina-se a empresários locais ou novos investidores que se queiram instalar no concelho. Outra das medidas destina-se ao incentivo à natalidade propondo a jovens casais a sua fixação no concelho, com ajudas de 500 € a 750 €. Por último o municipo baixou as taxas de IMI, nomeadamente prédios urbanos com uma taxa de 0,2. Olhando para o municipo de Gouveia, com os mesmos problemas, fazendo os dois concelhos parte do mesmo distrito mas com politicas completamente diferentes. Enquanto Figueira de Castelo Rodrigo faz um esforço orçamental mas com projecção futura, combatendo a desertificação, desemprego e baixa taxa de natalidade, Gouveia prefere sobrecarregar os seus municipes com as taxas de IMI e Derrama com taxas máximas previstas na lei. É caso para perguntar ao orgão competente, como está a taxa de natalidade? a taxa de desemprego? e o tecido empresarial?...concerteza tudo vai bem!

Empresa responsável pela construção de ETAR entrou em falência

A empresa que contratualizou com o Municipio de Gouveia para a construção da ETAR das Aldeias, entrou em processo de falência. O Srº Presidente afirmou: " Que culpa temos nós?". Concerteza que os Gouveenses nada, mas Srº Presidente já agora pergunto, em que circunstâncias esta empresa concorreu à empreitada?Não pondo em causa o eventual Júri, mas para quem sabe, tanto no anterior decreto-lei 59/99 ou o novo CCP decreto-lei 18/2008, sabe que para concorrer a um Concurso Público, Ajuste Directo ou Concurso Limitado, existem parâmetros muito concissos à admissão de empresas a concurso. Estaria na altura a empresa já em risco? Qual era a sua situação em relação ao Impostos e Segurança Social?Qual foi o procedimento de convite à empreitada? Questões que só a autarquia pode responder, uma coisa é certa a forma como o Srº Presidente abordou o tema foi deveras lastimável e sem a importância devida...afinal uma empresa não entra em falência da noite para o dia.

Câmara "carrega" nas Taxas do IMI e Derrama

Na última sessão da Assembleia Municipal, a 29 de Setembro, foram aprovados os novos valores para as taxas do IMI e Derrama para 2009. Como era de esperar, foram aprovados com os votos sociais-democratas, sendo os valores para 2009 da taxa de IMI de 0,7 quase o máximo definido por lei que é de 0,8 e 1,5% para Derrama, esta com a taxa máxima. Enquanto alguns dos nossos "vizinhos" tentam a todo custo aliviar municipes e empresários dos seus respectivos concelhos, de modo a minimizar as constantes dificuldades económicas, a Câmara Municipal de Gouveia, continua no seu ritmo de insensibilidade a estas questões, cada vez mais predominantes no país e no seu interior .

Editorial

De novo, uma vez mais, após um período de interregno, o Jornal " O Hermínio" volta, noutro espaço, num conceito mais abrangente, sem compromissos delineados, mas por considerar que desde a sua ausência nada mudou, nada foi acrescentado. Continua a subsistir um vazio na Web sobre Gouveia, algo fora dos chamados "grupos" institucionais. Quando fui redescobrir o conceito do Jornal " O Hermínio", à cerca de ano e meio foi com o intuito de trazer a "voz" desaparecida de um concelho que tem como o "marasmo" o seu principal obstáculo. Neste novo espaço espera-se outras ideias, evolutivas, dinâmicas, onde a notícia, continua notícia mas onde a opinião se pode misturar, sempre de forma construtiva. Espera-se interação do leitor, opinião do leitor, num crescimento do espaço como referência e onde os interesses de um concelho e região poderão subsistir sobre qualquer outro tipo de velaidades.